A OFERTA DO MALAFA

Deus , eu não dou essa sorte

De uma oferta tão abençoada

E para ele cem mil não é nada

Que assim tanto lhe importe

Eta! Abençoada criatura

Além do imaginário

Que sem trabalhar fatura

Em cima de tanto otário

Mas essa estranha oferta

Partindo de um advogado

Vai deixar a porta aberta

Pra ele ser engaiolado

Deu xilique na entrevista

Da condução coercitiva

Agindo como bom artista

À frente de uma comitiva

Mas sua hora está chegando

De prestar contas ao divino

E mesmo assim esperneando

Vai entrar num cano fino

E virão mais shows histéricos

Quase iguais aos do garotinho

Mas de limites estratosféricos

Gritando e batendo o pézinho

Pastor acuado e sem telha

Quando desmascarado, então

Despe-se da pele de ovelha

E mostra a velha cara do cão.

Jogon Santos
Enviado por Jogon Santos em 16/12/2016
Reeditado em 16/03/2017
Código do texto: T5855401
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