INTERATIVA 1, Capítulo 13: ONDE NENHUM HUMANO, KLINGON OU CARDASSIANO JAMAIS ESTEVE

Capítulo 13:

Onde nenhum humano, klingon ou cardassiano jamais esteve.

Este Capítulo foi escrito por Martin Juan Sarracena.

Diário do Capitão:

Finalmente atravessamos a fenda espacial e entramos no Quadrante Gama, acompanhados em formação pelas naves do capitão cardassiano Gork e a nave das irmãs klingon.

Temos muitas coisas novas para descobrir. Estamos audaciosamente indo onde homem nenhum jamais esteve. E Cardassianos e Klingons jamais estiveram.

–Capitão!

–Sim, senhor Sarracenek?

–Temos um planeta de classe M bem à frente, a menos de dez anos luz.

–Ótimo! Uma descoberta! Alferes Gomes, tudo à frente!

–Capitão, a sirigait... digo, B’Etor canal de comunicação.

–Na tela, Raimunda Maria!

–Palhares! Seu espertinho, o que está fazendo?

–Estamos indo a explorar o planeta à frente para tomar posse dele.

–Em nome da Federação?

–Em nosso nome.

–Nosso?

–Claro, estamos por conta.

–Quer dizer que podemos saquear matar, escravizar?

–Isso mesmo! Vamos tomar posse, antes de qualquer coisa.

–Palhares, isso não me parece muito típico dos humanos...

–Deixa acontecer, querida, deixa acontecer. Palhares desliga.

-Capitão, se me permite uma observação...

–Observe à vontade, Sr. Sarracenek.

–Os klingons sempre se destacaram pela brutalidade com que trataram os povos sob seu domínio, assim como os cardassianos, embora eu reconheça que estes são muito mais sutis...

–Aonde quer chegar?

–Podemos ter dificuldades em controlar nossos ocasionais aliados.

–Lógico, muito lógico, Sr. Sarracenek.

–O senhor honra-me, capitão.

–Sim, sim. Eu tenho um plano, Sr. Sarracenek.

–Qual é?

–O senhor não aprovaria.

Sarracenek levantou uma sobrancelha, intrigado, mas Palhares só disse:

–A ponte é sua.

Palhares deixou a ponte e dirigiu-se à engenharia. Uma vez lá...

–Sr. Jorek!

–Sim capitão?

–O que me disse de transportar-nos você e eu à nave das Duras para amaciá-las?

–O sr. pega a B’Etor e deixa a Lursa comigo!

–Como quiser. Vamos?

–É pra já, capitão.

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–Devo avisá-lo, capitão, que é uma loucura ilógica, ir à bordo da nave klingon.

–Anotada sua observação, Sarracenek. Mas o tenente Jorek já me colocou a par dos rituais klingons de acasalamento. Além disso, levamos duas caixas de vinho cardassiano.

–Estarei monitorando-os, caso seja preciso transportá-los de urgência.

–Faça isso.

*******.

Horas depois, as três naves estavam em órbita ao planeta recém-descoberto.

Despenteado, com um olho roxo, arranhado e sangrando, Palhares apareceu na tela de comunicação da São Paulo:

–Sr. Sarracenek! Forme um grupo de descida, e aguarde minhas instruções. Vou descer nesta nave, mesmo, para treinar pouso, coisa que não faço há anos.

–Muito bem, senhor. Posso perguntar o que lhe aconteceu no rosto?

–Nada de mais. O tenente Jorek e eu tivemos um encontro com as irmãs Moles.

–Duras.

–Moles Sarracenek. Agora estão bem moles.

–Entendo senhor.

–Jorek!

–Capitão?

–Ventilar o plasma, ligar manobradores atmosféricos, ativar anti-gravidade!

–Sim, senhor!

–Esvaziar lixeira!

–Lixeira esvaziada!

O capitão klingon morto foi lançado ao espaço, e a ave de rapina, entrou na atmosfera do planeta, comandada por Palhares, e pilotada por Jorek.

*******.

Diário do primeiro oficial, suplemento:

O capitão Palhares parece ter tomado o controle da Ave de Rapina, à qual está pilotando para descer no planeta. De acordo com os sensores, parece haver vida inteligente.

Não há atividade industrial detectada. Grandes massas de água salgada ocupam 71.948576 por cento, aproximadamente, da superfície do planeta.

A Ave de Rapina posou numa praia deserta, da região equatorial do planeta. Palhares e B’Etor, acompanhados do oficial cientista Korf, desceram pela rampa, quase ao mesmo tempo em que Sarracenek, a tenente Mayra, a doutora Solange e o tenente Aurélio, materializavam-se sobre a branca areia.

O sol era brilhante, e a temperatura agradável.

–Sarracenek, que bom! Chegou a tempo para a tomada de pose...

–Tomada de pose?

–Sim, eu, José S. Palhares, tomo posse deste planeta em nome da Federação. Tenente Aurélio!

–Senhor?

– Prepare uma carta para o comando da Federação, na qual deverá dizer que neste planeta; no qual se plantando tudo dá; fundaremos uma colônia que se chamará Novo Brasil...!

–Ah... Capitão, há um pequeno detalhe...

–Sim Sr. Sarracenek?

–Os nossos aliados ocasionais podem não concordar...

–As Duras já estão no papo, Sarracenek.

–Sim, mas os cardassianos já estão se materializando, neste momento...

–Ah, Sarracenek, tinha esquecido eles.

–Capitão Palhares – Disse Gork sorridente – tomando posse sozinho?

–Ah! Claro que não! – disse Palhares engolindo em seco – vocês estavam demorando muito e resolvi adiantar serviço. O que achou do nosso planetinha?

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Continua em: Capítulo 14:

O PLANETA DA FANTASIA, "O AVIÃO! O AVIÃO!"

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INTERATIVA 1, Capítulo 13: ONDE NENHUM HUMANO, KLINGON OU CARDASSIANO JAMAIS ESTEVE é um épico humorístico baseado em STAR TREK ® – de Gene Roddenberry; idealizado por Carlos Cardoso, e continuado por Martin Juan Sarracena, Siddhartha Argollo e Joelson Ferreira.

Recopilado e editado por Gabriel Solis.

STAR TREK ® – Criado por Gene Roddenberry.

Gabriel Solís e Martin Juan Sarracena
Enviado por Gabriel Solís em 06/07/2017
Código do texto: T6047368
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