A generosidade do banqueiro

Leia e reconte essa com o sotaque angolano, ou pelo menos angoluso, pois vem da Condessa de Barral, angolana residente em Portugal: (e lá como cá, tirante a relva que é capim, banqueiro é tal e qual...)

Certa tarde,um famoso banqueiro ia para para sua casa em sua "limousine" quando viu dois homens à beira da estrada,comendo a relva da valeta.

Ordenou ao seu motorista que parasse e,saindo,perguntou a um deles:

- Porque é que estão comendo relva?

- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - Por isso temos que comer relva.

- Bem,então venham a minha casa e eu lhes darei de comer- disse o Banqueiro.

- Obrigado,mas tenho mulher e dois filhos comigo.Estão ali debaixo daquela árvore.

- Que venham também-disse novamente o banqueiro.

E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe:

-Você também pode ir.

O homem,com uma voz muito sumida,disse:

- Mas senhor eu também tenho esposa e filhos comigo.

- Pois que venham também - repondeu o banqueiro.

E entraram todos no enorme e luxuoso carro.

Uma vez a caminho,um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:

- O senhor é muito bom.Obrigado por nos levar a todos!

O banqueiro respondeu:

- Meu caro,não tenha vergonha.Fico muito feliz por fazê-lo!Vocês vão ficar encantados com a minha casa.

A relva está com mais de 20 centímetros de altura!

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 13/03/2018
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