O BANQUETE.

O banquete era servido, vagabundos enrustidos, malfeitores e ladrões.

Todos participavam, dando plenas gargalhadas debochando do povão.

A gravata era de seda, o bife à milanesa, champanhe à francesa e nas maletas hum milhão.

Todos bem enfarpelados, discutiam em altos brados o destino da nação.

E lá de fora, Zé Pedreiro, olhando atordoado, sem entender quase nada, porque todos se chingavam?

E pensava tristemente coitado deles, faltou escola e educação.

Olhava incrédulo como pude perder tempo elegendo essa gente? Que vergonha que decepção.

E o banquete continuava.

Os cachorros mudavam, mas a mesa do sistema continuava.

Felix Chaves
Enviado por Felix Chaves em 03/04/2018
Reeditado em 03/04/2018
Código do texto: T6298827
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