Panex

Eu estava encostado na janela tentando sentir uma brisa,

Naquela tarde quente de verão.

Quando a vizinha Eliza, de repente abriu a porta para o Alex, o vizinho solteirão da rua. Percebi que ela estava semi nua, branquinha tal como a lua.

Eliza morava com a mãe, Dona Helena, que trabalhava no depósito de construção, todo dia a mãe saía para o trabalho, deixando sua pequena cheia de recomendação.

Mas o mundo é cheio de "gavião" a boca é quente, é gente comendo gente, encarando a transação.

A brisa não chegava, resolvi tomar um banho, desliguei a televisão, já indo para o banheiro, ouvi foi um berreiro, um barulho de explosão.

Corri pra janela, vi Elisa gritando, aí o meu feijão! Foi a panela que explodiu com a pressão. A cozinha só tinha telhado, o Alex saiu desembestado em busca da tampa, Elisa grita, aí minha janta!

O Alex pergunta, é da marca panex?

Depois de nove meses do acontecido, nasceu o herdeiro do Alex. 12 anos depois do ocorrido, taí o menino, magro, feio e comprido, carinhosamente conhecido pela alcunha de Panex.

Ademar Siqueira
Enviado por Ademar Siqueira em 05/07/2019
Reeditado em 05/07/2019
Código do texto: T6689228
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