O brasileiro e a obrigatoriedade do voto

O eleitor não vota: torce.

Primeiramente, e na obrigatoriedade do voto, o brasileiro vai às urnas torcer para que seu político de estimação consiga “subir ao pódio”. Se for a sorte de o candidato ganhar, ele torce pelo mandato do mesmo dar certo. Porém se “o tiro sair pela culatra” ele vai às ruas torcer por um impitimam, urgente, para o seu ex-político de estimação.

Se nada disso acontecer, o eleitor passa a torcer para que a cara do seu ex-político de estimação saia pelo ao menos num dos “Bonecos de Olinda”. Subindo e descendo as ladeiras.

Em última instância, nesta “arte de votar”, o brasileiro eleitor torce pelo nome do mesmo sair no enredo da sua Escola de Samba preferida.