Pinscher

Tudo começou quando eu e meu ex marido resolvemos comprar um pet para a família, optamos por um que pudesse viajar conosco, que fosse pequeno e não desse muito trabalho, escolhemos da raça Pinscher.

Descobrimos através de um amigo que um pessoal numa casa no fim de linha da Boca do Rio, aqui em Salvador estava vendendo alguns filhotes fomos lá e escolhemos uma fêmea em casa decidimos batiza-la de teela.

Era bem pequena aproximadamente um kilo e meio, marrom clara ou caramelo com dizem, magra e esperta como todos da raça. Detalhe detesto animal gordo, principalmente pinscher pois ao engordar fica parecido com um filhote de porco.

Com passar do tempo percebi que ela era bastante perturbada, inquieta, nervosa entre outros.

A atividade que ela mais gostava era quando chegava no play do prédio em que morávamos era correr atrás da gurizada latindo e eles subiam nas mesas de madeiras fingindo medo.

Quando ela saia para nos acompanhar eles tornavam a chamar e ela corria de novo atrás deles.

Um dia lavei um urso de pelúcia cor de rosa da minha caçula e o casaco do brinquedo encolheu, para minha surpresa vesti em teela e ficou perfeito, mas o que me surpreendeu foi que ela adorou a peça, tínhamos uma porta de espelho na sala ela se olhava, era muito engraçado.

Daí os meninos do prédio junto com minhas filhas apelidaram de teela e seu casaco de vison.

Era a diversão das crianças mas alguns adultos a detestavam enfim não agradamos a todos.

Essa é apenas um pedacinho da saga dos pinschers na minha vida, tem muita história pra contar sobre todos que passaram em minha vida.

Clara de Almeida
Enviado por Clara de Almeida em 08/03/2022
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