ESTÓRIAS REAIS
Quando eu não era ninguém, em meio a milhões de ninguém’s ao redor de um útero, no empurra-empurra acabei tropeçando e cai de cabeça na realidade.
Acordei com um tapa na bunda e um furo no dedão do pé, e, como se não bastasse, todos riam de mim como se nada tivesse acontecido.
Eu, que já era alguém, machucado e com frio numa sala infinitamente branca e cheia de alguém’s desconhecidos, só consegui chorar.
[rh.20.11.07.00:25]