O homem que FAREJAVA a mulher amada

Esta narrativa tem dois tempos: um é musical (com uma paródia) ... e o outro é em prosa comum.

É sobre um homem apaixonado que fez de tudo para realizar sua paixão.

Mas, entre ele e a VIZINHA amada... havia um cão de guarda.

.............. \\ ..............

Parte 1 — Em forma de paródia da música “Temporal de Amor” (Leandro & Leonardo), cuja obra original pode ser conferida em:

https://www.youtube.com/watch?v=O7q6aepVnLU

:::::::::::::::::::

Subo no telhado,

Tento o portão,

Mas eu ouvi... latir o seu cão!

...............

Sebo nas canelas,

Latidos no espaço...!

E eu ali, com ele no encalço!

Doido ao sentir meu cheiro,

Doido pra sentir meu gosto!

Corro pra ficar inteiro,

Mas aí... foi quase!

Êita! Desespero!

...............

Mas é que não demora muito,

Coração estraçalhando!

Marco logo o teu caminho,

Mas o cachorrinho

Tá te acompanhando.

...............

Quando ao retornar

(E já com a roupa suada)

Até me deu uma olhada

E um olho piscou...!

...............

Quando ao retornar

(E sem maldade sorrir)

Vi trovejar, vi cair...

Um temporal de amor!

...............

E o “dog”, ao sentir meu cheiro,

Doido pra sentir meu gosto...!

Louco, eu quis mandar um beijo,

Mas já era tarde,

Ficou no desejo!

................

Mas é que não demora muito,

Coração estraçalhando!

Marco logo o teu caminho,

Mas o cachorrinho

Tá te acompanhando.

...............

Quando ao retornar

(E já com a roupa suada)

Até me deu uma olhada

E um olho piscou...!

...............

Quando ao retornar

(E sem maldade sorrir)

Vi trovejar, vi cair...

Um temporal de amor!

...............

Quando ao retornar

(E já com a roupa suada)

Até me deu uma olhada

E um olho piscou...!

...............

Quando ao retornar

(E sem maldade sorrir)

Vi trovejar, vi cair...

Um temporal de amor!

::::::::::::::::::::

Parte 2 — Em forma de prosa, JÁ SEM A MÚSICA: “Temporal de Amor”

................

Bem, depois de tanto esforço e risco de ser estraçalhado, o jovem apaixonado conseguiu a atenção da bela vizinha no momento em que foi realmente alcançado e mordido. Mas deu sorte porque o animal estava preso na coleira pela corrente na mão dela, no momento da corajosa aproximação.

Sim, ela aceitou tentar vencer a solidão em que ela mesma vivia após uma antiga desilusão amorosa.

E também, por ser veterinária, ela adorava animais que tinham um faro tão aguçado como o daquele vizinho apaixonado.

E viveram felizes até a próxima mordida do cão ciumento.

//////////////////////////

²[]²<-X_Rocke<-²[]².aNN

\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\