Ó Pai, ó

Eta! Ladeira sem eira nem beira,

Solavanca minhas ancas,

Trepida as tripas,

Para não cair na ribeira

Desce com esperança

Mas sobe mais frouxa

Por causa das trouxas nas coxas...

A minha fé foi embora de ré

Por isso, subo arriba e desço de riba - a pé

Eta!

Quando as moças não estão na janela – como freiras

Estão descendo, daquele jeito sem jeito...

Com caretas, a Ladeira.

Ó Pai, ó...

Tenha dó