Sim, era uma barata voadora

Mais que depressa, peguei a vassoura

Mas a danada era rápida e voava

E em volta da cozinha circulava

 

Eu tapando potes e panelas

Morrendo de medo dela

Não tem macho nesta hora

E agora?

 

Quase implorando para ela ir embora

Lembrei-a que aqui ela não mora

Mas infelizmente queria de mim caçoar

E de novo se pôs a voar

 

Muito barulho na casa e eu pagando o pato

Ensandecido, me ouvi prometendo a ela um “barato”

Que também voasse com ela e a fizesse feliz

Porque na minha cozinha, eu não morri por um triz

 

E insistia nas investidas dando rasante

E não contente, não sendo o bastante

Pousou na tampa que eu tinha fechado

Se borrando de medo, tirei-a com cuidado

 

Tomou a decisão errada de no chão caminhar

Daí vi minha grande chance dela eu assassinar

No chão da cozinha, então, este ser vil

Pisei com tudo e mandei ela pra pqp!

 

Tá lá na lixeira “dormindo”  Afffff

 

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 20/08/2022
Reeditado em 16/05/2024
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