Sim, era uma barata voadora
Mais que depressa, peguei a vassoura
Mas a danada era rápida e voava
E em volta da cozinha circulava
Eu tapando potes e panelas
Morrendo de medo dela
Não tem macho nesta hora
E agora?
Quase implorando para ela ir embora
Lembrei-a que aqui ela não mora
Mas infelizmente queria de mim caçoar
E de novo se pôs a voar
Muito barulho na casa e eu pagando o pato
Ensandecido, me ouvi prometendo a ela um “barato”
Que também voasse com ela e a fizesse feliz
Porque na minha cozinha, eu não morri por um triz
E insistia nas investidas dando rasante
E não contente, não sendo o bastante
Pousou na tampa que eu tinha fechado
Se borrando de medo, tirei-a com cuidado
Tomou a decisão errada de no chão caminhar
Daí vi minha grande chance dela eu assassinar
No chão da cozinha, então, este ser vil
Pisei com tudo e mandei ela pra pqp!
Tá lá na lixeira “dormindo” Afffff