Dona Nea e o Simão!

      🙊   saudades do meu macaquinho!

 

 

Um macaco chimpanzé,

Era propriedade marcante,

de uma senhora relevante,

De nome M^ José (Zezé).

Esse lindo macaquinho,

Era por demais travesso,

Também muito danadinho,

e nunca dava sossego,

fazia suas macacadas,

e depois dava risadas,

sem um pingo de medo!

 

O quintal era bem grande,

E ele dava um trabalhão,

e era o maior vexame,

Também era brincalhão,

E Dona Zezé o chamava,

Meu macaquinho Simão.

Ela o deixava soltinho,

Ele corria o dia inteiro,

Mas tinha sua casinha,

Lá no fundo do terreiro,

Onde dormia o maroto,

O macaquinho maneiro!

 

Um dia a dona Nea,

Cunhada de dona Zezé,

Lavou as roupas da casa,

Cantando as canções da fé,

Acabou de lavar as roupas,

E as estendeu no varal.

Ficou até muito legal.

Depois de lavar as roupas,

Dona Nea foi la dentro

da casa para descansar

e, ao voltar, ouviu um som

parecido com uma risada,!

 

Uma tisadinha debochada,

Era o Simão a guinchar,

E olhava para o estendal.

Tinha alguma coisa errada,

Parecia com algo do mal,

D. Nea  não entedendo,

Até o ar estava diferente,

e o macaco todo sorridente,

olhava para todo ledo,

Assim meio  desconfiadllo Sabe? Coisas proprias de macaco!

 

Dona Nea olhou pra cima,

e ficou toda abobalhada,

Nenhuma peça de roupa,

Ele viu dependurada,

Foi aí que dona Nea gritou,

Valha-me Nosso Senhor,

Cade as roupas do varal?

Não tem nenhuma aqui,

As roupas foram roubadas!

 

Mas o macaco sentado,

Parecia catar piolhos,

Na perninha esticada,

Nem estava aí o pimpolho,

Ele olhava para D. Nea,

Arreganhava os dentes,

Dando aquela risada,

Você precisava ver,

dona Nea nervosa a dizer;

quem escondeu foi você,

seu macaquinho peralta!

 

Então dona Nea percebeu,

O que tinha feito o danado,

puxou as roupas do varal,

Uma a uma o safado,

enfiou num rego de lama,

Ajeitando cada peça,

Com o maior cuidado,

Ficou tudo bem direitinho,

De modo que não se via

Dos panos nem um fiapo!

 

A dona Nea pegou da lama,

Peça por peça, a coitada,

E foi lavar tudo de novo,

Tirar a sujeira e o lodo,

E o macaco a dar risadas,

Dona Nea ficou tão irada,

pegou uma vara de bambú,

saiu correndo num instante

E, estava furiosa pra xuxú

atrás do macaco saltitante!

 

O Simão entrou na casinha,

Ficou lá bem encolhidinho,

Dando suas guinchadinhas,

O danado do macaquinho.

Dona Nea com a vara,

O cutucava as cegas,

Dona Zezé nem deu fé

Quando o Simão sumiu.

E o macaco chimpanzé

Quando via a dona Neia,

Se escondia, dava no pé,

Só faltava correr as léguas!

 

 

Ahavah
Enviado por Ahavah em 13/02/2024
Reeditado em 16/03/2024
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