VISITANTE MISTERIOSA

Ela chegou de mansinho, no começo da noite. Eu, seminu, preparava-me para dormir. Sem fazer cerimônia ela lançou-se sobre o meu corpo e começou a me beijar. Tentei afastá-la mais fui vencido pelo seu insaciável desejo.

Ela beijou-me com sofreguidão. Quando os primeiros raios de sol penetravam no quatro pelas frestas do telhado ela se foi. No meu rosto e lábios deixou indeléveis marcas vermelhas.

Na noite seguinte ela voltou com mais apetite ainda. Beijou-me até o amanhecer. Marcas ainda mais visíveis deixou sobre meu corpo.

Sabia que ela voltaria outra vez, por isso esperei-a adequadamente.

Despido quase que por completo (apenas uma minúscula cueca cobria um pouco do meu corpo) estava eu quando ela, como nas noites anteriores, chegou e começou o seu ritual selvagem. Lançou-se sobre mim e beijou-me não só o rosto mais a barriga, as coxas...

Então eu a agarrei com força e... matei-a! Sim! Eu a matei! Matei-a e não sinto nenhum remorso por este gesto tresloucado. Afinal livrei-me de uma vez por todas daquela maldita MURIÇOCA.

(Versão de uma estória anomina. Não é plágio é uma adaptação)