A PRIMEIRA VEZ

Os raios do sol brilhavam

Naquela manhã orvalhada

O jovem gaúcho e ela

Não se via mais nada

Antes já havia tentado,

Às margens de um riacho,

Então prometeu a ele mesmo,

Provar que eu era gaúcho mui macho ...

Finalmente chegou a vez,

Criou coragem, o danado

E ela parecia estar adivinhando,

Foi logo encostando ao seu lado

Estava ela de quatro,

Suas ancas predispostas,

E ele foi tocando de leve,

Os fartos cabelos nas costas ...

A bela relva enfeitava,

Seu sonho de fantasia,

Pois o que estava fazendo,

Era tudo o que mais queria ...

De tanta ansiedade suava,

Vendo seu corpo esguio,

Então decidiu por as mãos,

Sobre seus peitos macios ...

Ele estava emudecido,

Diante de tanta ousadia,

E ela bem lentamente,

Suas firmes pernas abria ...

A expectativa aumentava,

Curtindo a doce emoção,

De sentir o pulsar dos peitos,

Nos dedos de sua mão

...

Foi satisfeito o desejo,

Depois de muito tentar,

Afinal, viu com tamanha alegria,

O líquido branco jorrar ...

O esforço foi tão grande,

Que quase saiu de maca,

foi assim a primeira vez

que o jovem gaúcho, tirou leite da vaca.

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