NAS MADRUGADAS

Paredes que se fecham - concreto,
Espremem os medos e os anseios,
Lugares onde me perco a ermo.

Num anseio de liberta-me - prisão,
Constante, infame, sair de mim,
Ajuízo esta sentença pelas noites.

Largadas, no vento, palavras - fim
Versos da aurora respiram - enfim!