Eu invisível
 
Na vigília da noite, sorvo amor,
Suavidade latejando em mim,
Meu coração transido de torpor.
 
Tal virtude comove a divindade.
 
Meu eu invisível te acaricia,
Enquanto toca lira o serafim.
Teu eu invisível se delicia.
 
Caímos no vazio da eternidade.


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