COBIÇA.

Não absolvo sequer meus pensamentos

“rudes canalhices eróticas”,

exortados neste olhar indelicado.

Ousaria, talvez uma expiação,

se assim, permitisse este meu ato.

Mas eis que o desejo instiga!

Na racionalidade careço do arrependimento.

Um flerte desairoso fundamenta o pecado.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 05/08/2009
Reeditado em 06/08/2009
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