INDRISO DE UM EXTERMINADOR

Quem exterminou o amor que senti

Não imaginou o tanto que eu resisti

É réu confesso do crime sem perdão

Deverá receber pena pela violação

E tudo de melhor que havia em mim

Virou cinzas lançadas por um vulcão

E agora meu coração chora de solidão

Você vinha vestida somente de ilusões

Falseava promessas com suas seduções

Falando como uma alucinada calopsita

Mais parecia uma doida varrida suicida

Enquanto eu um apaixonado e mutilado

Nem viu que eu caia aos trambolhões

Incitava com decote levantando a saia

E cheio de si, só quis ficar bem na fita

Mas na hora “H” me deixou sem comida

Imagine a face de uma rosa desfolhada

Por certo é a de fujona de encruzilhadas

E que perdeu suas pétalas na enxurrada

Quem mandou ser uma desavergonhada?

Ao ser salva acolhida, amada e acariciada

Bem que podia ter me dado melhor trato

Ora está muito feliz e bem acompanhada!

E eu aqui como miserável só e desamparado

Mas não há de ser nada, pois hei de amar e ser amado

Por uma poetisa alagoana bonita que me quer ao lado.

Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 03/10/2009
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