O silêncio da noite me angustia
E o tempo moroso como ele só
Aumenta a saudade que sinto de ti
E os dedos inquietos, não param
Como queria dormir!
 
E em meio aos meus pensamentos
Agarro-me ao meu travesseiro
E confundo com o peso da consciência
Caio em prantos...
 
Giro a chave do meu coração
Encontro um vazio profundo
E minha alma quebra-se
Como cristal despedaçado
Em pedaços mil.


Amélia Aragão
Enviado por Amélia Aragão em 12/04/2010
Código do texto: T2192864
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