FERA FERIDA...

Meu coração, às vezes, se faz tão estranho.

Como uma fera, camufla-se nas folhagens,

E, se arrastando, mira a minh ’alma sem piedade.

Segue minh'alma desatenta aos tropeços,

Sem pisar de leve as folhas secas da floresta,

E, a fera atira-se mostrando as garras... Fazendo a festa.

Mas, de repente a fera, reconhece a caça, e se intimida;

E, ambas choram juntas...A fera e a caça. Ambas feridas!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 17/05/2010
Reeditado em 14/06/2012
Código do texto: T2262521
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