Queria fazer uma pausa

pensar num verso ao tempo, ao vento

na compulsão que flutua,que inflama

neste frio na alma, nas chuvas de agosto.

Breves são os instantes ,sensações plenas

ponteiros nas veias, nos pulsos

no envelhecer,no voar das folhas secas.

O tempo ri de mim, o vento chora por mim.

Mesmo assim , gosto do que fui,do que sou.

23/08/2011

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 23/08/2011
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