ALMA DE ARANHA

Por que perdes o tempo, tão precioso,

A tentar derramar veneno sobre as vidas alheias,

Quando a tua vida está em tuas teias?

Que pena tenho de ti! Oh! Alma tão pequena!

Debate-se na perda de tempo e a si própria envenena,

Ao tentar derramar o veneno sobre as vidas alheias.

Morre a solitária aranha, e seca ao sol que ainda brilha,

E, por não abrir a própria trilha... Morre das próprias teias.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 25/09/2011
Reeditado em 25/09/2011
Código do texto: T3240192
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