Insana volúpia do medo

Não me vês... não me vês.

... Silencio então a insensatez... do amor.

Sentido o fio da navalha a dilacerar

a dor é imensa e se contorce a alma

na morte da ilusão que tomba abatida

Nemhum olho viu assassinado o crer

nenhuma boca antecipou seu fim

nenhum ouvido ouviu seu último gemido

A insana volúpia do medo se aflora

E um chôro manso desce dos olhos da ternura.