Sem palavras
Que seja assim, sem palavras
Sem metáforas, sem artifícios
Sem verbos que danifiquem
Os fragmentos dos dias que se arrastam
Das noites que entorpecidas quedam-se
A Alma recolhe-se a mudez
O corpo que perambula é apenas
Sombra da esperança que definha.
Que seja assim, sem palavras
Sem metáforas, sem artifícios
Sem verbos que danifiquem
Os fragmentos dos dias que se arrastam
Das noites que entorpecidas quedam-se
A Alma recolhe-se a mudez
O corpo que perambula é apenas
Sombra da esperança que definha.