PRÓPRIO CUNHO

Quero das flores, beijos alvos, claro clima

e o que de bem neste viver em bom abuso,

porém sombrios ferem brio tão confuso.

Quero beber das águas frescas da autoestima,

mas a impressão de ser escorço inconcluso

traga-me o prumo, meu rumar, a minha rima.

Hei de vencer, acreditar no próprio cunho!

E transformar em obra-prima o meu rascunho.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 27/08/2012
Reeditado em 24/06/2021
Código do texto: T3851436
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.