QUASE NOITE

Conto o tempo inútil por contar,
Divago nas nuvens ante o meu olhar,
Espero um amor, um sol que não vem...


Palavras cansadas me vestem,
Algumas se perdem na densidade,
De um ocaso com a cor de saudade.


Quase noite, uma lágrima desce escondida,

E o vento solidário me traz canção de vida.


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SEGREDOS DO TEMPO

 Conto nos dedos, às vezes a medo,
o que o tempo esconde do meu olhar.

 Esse amor que espero todo dia,
nunca chega pra me fazer companhia...

 Vago solta pelo espaço
 procurando por teus braços.

 Cinza escuro é a saudade,
cor da minha realidade.

 O tempo tem seus segredos,
traça histórias, faz enredos...

Inútil, não consigo desvendar.

(HLuna)