MEUS PASSOS

No escuro da noite divago... espero que amanheça,
Desejo um amor que talvez, eu não mereça,
Firmo os meus passos em cada tropeço.


Procuro fluir, reunir forças, sonhar... acreditar,
No brilho da esperança reticente no meu olhar,
Com versos poéticos, afago o eu inquieto, avesso.


E ainda que os meus passos não cruzem a linha de chegada.

Por ti,, resisto o tom baço, me faço caminhante minha amada.


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EM FRENTE

Vagueando pela vida sem destino,
eu me sinto como fosse inda um menino,
que acredita no futuro que o espera.


 Seja inverno ou a doce primavera,
nos meus olhos brilham cores, mil quimeras...
Estão nos versos, nos poemas que assino.


 Se tropeço eu me ergo, me levanto.

 Solto a voz e da dor eu faço um canto.

(HLuna)