ÀS VEZES

Além dos limites do meu nada,
Sinto o olor, o sabor estranho do tempo ido...
Cato abstratos abismos, continuo perdido.


Antes não ter rompido caminhada,
Às vezes penso - suspenso, questiono o ego,
Tentativa inútil, desatar tantos nós cegos?


Mas, prossigo... com as interrogações à mostra.

Mesmo sabendo que não encontrarei respostas.


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NEVOEIRO

Medo enorme, desmedido,
desse nevoeiro à frente,
que tolhe minhas pisadas.


 Já não sei onde a estrada,
fiquei cego de repente,
quero ver... estou perdido.


 Dentro em mim só há ferida.

 São os tropeços da vida.

(HLuna)