NA PLUMAGEM DE UM POEMA

Asas abertas, silentes movimentos,
No vácuo imenso do firmamento,
Momento de esplendor, soberania.

Asas (in)certas, condor sobre os Andes,
Sobe, desce, parece uma alma nômade,
Ausente das dores, dos atropelos do dia.

Asas concretas, desejo essa magia suprema.

Mas, só posso voar... na plumagem de um poema.


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ASAS AO VENTO

Asas, plumas ao vento,
que se vão sem movimento,
deslizando pelo ar.

 Só há paz, felicidade,
tão distante da maldade...
Tempo bom para sonhar.

 Quisera eu sentir essa magia.

 Quem me dera poder ter essa alegria.

(HLuna)


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VOO INCERTO

Nas asas do poema eu deslizo
Canção alegre no peito harmoniza
O ritmo do vôo no infinito

De cima posso ver em extensão
Aquilo que só mesmo o coração
Descobre e se expressa em mudo grito...

Nos ares eu me encanto e liberto

E quedo-me a vagar. Destino incerto....

(ÂNGELA FARIA DE PAULA LIMA)