DE TANTO ESPERAR
                 A MANHÃ PERDI AS ASAS

 

Guardei um bouquet de versos no olhar,
Para ao nascer da aurora te ofertar,
Sob a ternura tardia de um abraço…  
 
Trazia um verso ainda cru, na mão,
Guardado há anos no baú da solidão
Que escondo nas dobras do regaço…
 
De tanto esperar a manhã perdi as asas

Seja minha mão a poesia que agarras…

Ana Flor do Lácio
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 24/02/2013
Código do texto: T4157812
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