RASGANDO O CÉU

Roda, dança, rodopia, borboleta amarela!
Voa, firme e altaneira, na infinita tela,
Com suave pó de estrelas vais desenhar

Os sonhos de flores em que pareces voar!
Voa e ao chegar a tua hora, rasga o céu,
Bate uma vez mais as asas que a vida te deu…
 
Fecha-as, depois, débeis, cansadas de voar,

Não perderam a força, apenas vão repousar…

Ana Flor do Lácio






Amigo e mestre Paulo Rego, agradeço sua presença que sempre ilumina
minha sala e esta lindíssima interação. Um abraço, com amizade e admiração.



No aparente volúvel voo
Que pode parecer desnorteado
Procura a borboleta demonstrar
Que escolhe o lugar certo pra pousar.

(Paulo Rego)

 
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 23/07/2013
Reeditado em 29/07/2013
Código do texto: T4401304
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