os espinhos da pressa

lembro o silêncio nas vozes

escuto lugares mesas meses

cada rua adormece um pouco

cada uma das esquinas me acorda

a poesia que vive em cada pedra

reverbera inteira no meu cansaço

na luz escura sua nudez opaca

onde murcham os espinhos da pressa

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 30/09/2014
Código do texto: T4981563
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