séculos ou segundos

silêncio na palavra palavra no silêncio

no coração noturno há tanta aurora

e manhãs profundas são às vezes escuras

a realidade é o maior paradoxo

em séculos ou segundos do desespero à esperança

da depressão até a fé do medo para o amor

os extremos se tocam e mudam

devagar rapidamente da água para o vinho

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 14/01/2015
Código do texto: T5101152
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