Atrevimento

quando te penso, me embriago de lembranças

de risos, de olhares, de abraços

do perfume inebriante que te cobre a pele

fermento as noites em mim contidas

no atrevimento de ainda sentir em minha boca

o gosto doce do vinho derramado

somente vestígios que se confundem no tempo

cicatrizes do amor entranhadas na alma.

Erminio Rezende
Enviado por Erminio Rezende em 19/09/2015
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