Menestrel

E nem o sol poderá derreter as plumas matutinas

Tão pouco as pétalas reluzentes dos meus versos

Sou todo coração de rimas contundentes e precisas

Mas também algoz da poesia que não preza pelo nexo

Sou menestrel das letras que se formam em jazidas

E também xamã regendo indrisos com meu cetro

Enquanto a minha arte despeja-se em cascata

Onde as humanas superam as exatas

Tim Soares
Enviado por Tim Soares em 30/09/2015
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