os açudes da espera

entre o que pode ser reserva

e aquilo que se torna asilo

os açudes da espera

o que se disfarça de claridade

é noturno dentro dos olhares

espinho imaterial dores da alma

é preciso enjardinar as pontes

e despir os escudos das escadas

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 27/01/2016
Reeditado em 07/06/2023
Código do texto: T5524459
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