Um peito ferido, um olhar sanhudo.

Um rosto fechado, duro, sisudo,

A desviar-se do olhar de carinho,

Revela o seu interior sanhudo.

Talvez sofrido pelo do desalinho,

De um querer que se fez rudo,

Ferindo-o com seu venenoso espinho.

E na cicatriz do ferimento agudo.

Torna-se crônico a dor do descarinho.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 14/03/2016
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