Quando nada há, mais,
que se fazer...



Quando a morte vem e leva, ali, aquela vida,
para quem fica, acabou... Que fazer,
senão seguir? ...




((  = INDRISO em sístole: 3 - 3 - 1 - 1 ))



Embora o agora vai deixando a hora
As nuvens escondidas não deixam ver
O sol que se põe no horizonte, a anoitecer


Nas sombras das nuvens após a chuva
O dia se esvai de mansinho, sem pressa
Não há agonia a exalar no dia, que se meça


Entretanto os prantos no mundo são muitos


E muitos são os que choram os seus mortos