Em prantos - indriso.

Em prantos deixo a minha alma sangrar em labirintos

Retratos mortos em paisagem frias e entorpecidas

Em desejos insanos que em sofreguidão andam

Pelos róis inconstantes dos momentos infindáveis

Voam assim os dias que me desesperam e morrem

Neste cotidiano que não fogem ao natural cadenciado

Estradas contaminadas continuam a minha frente

Envolvendo frutos e ilusões que não se apagam.