o silêncio vive na alma

os mesmos ruídos são agora outros

mais leves na superfície que dorme

enquanto permanece acesa sobre

a palavra inquieta a tênue esperança

a tosse passa o ogro treme o grito murcha

e a alegria mais simples se ergue na rua

no rio na praia e em casa não é lá

fora que o silêncio vive é na alma

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 10/07/2022
Reeditado em 10/07/2022
Código do texto: T7556373
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