o frágil tecido do futuro

na meia noite da alma

as estrelas movem o silêncio

a aurora é inevitável mas

o ovo da serpente se rompendo

(a maldade derrotada se debate)

oprime o coração do poeta

e dilacera o frágil e florescente

tecido do futuro que está nascendo

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 06/09/2022
Reeditado em 06/09/2022
Código do texto: T7599949
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