SEM RUMO

 

Abro os braços, ganho altura,

tonta, presa de paixão,

minh'alma esvoaça pura.

 

Eu perdi toda razão,

nesta estranha conjuntura,

já não tenho os pés no chão.

 

Aprendi! Posso voar!

 

Ninguém mais vai me segurar.