A mulher na Era IA

Leio para frente,

Para trás,

Pra direita,

Pra esquerda;

O Planeta será dominado por Elas,

Excesso de contingente,

A multidão só aumenta,

Nunca desfaz.

Ame Lia,

Li ame,

Emali,

Ai(di)lema.

Não sabe se vai,

Nem se fica,

Muito menos,

Quem é:

Amélia?

Amélia Maria,

Mari(A)mélia,

Não vejo mentira,

Também não vejo verdade;

Deveras Mulher,

Na concepção da palavra,

Mulher;

Nem no nome,

Amélia,

Nunca mais...

Lembremos das ilustríssimas e aguerridas Olga Benário, Cora Coralina, Anita Garibaldi, Maria Bonita, Maria da Penha, Madre Teresa de Calcutá, Helena Meireles, don'Altina (minha mãe de adoção) e poucas outras e reflita, compare com a nossa revolucionária engarrafadora de vento, Diu má, Anita funque, Jojo Todinho, Mulher Melancia, Marielle e mais o contingente feminino, ou de fêmeas ou de parideiras.

Certas coisas são de produção única,

E perdido o protótipo,

A receita e a forma,

Perdem-se os exemplares.

Repare bem,

Apalpe,

Use os 5 sentidos,

Não adie,

hoje em dia,

Era de alimento miojo lamen e IA,

tudo que for em demasia,

Às baciadas,

Oferecido às toneladas,

Desconfie.

Ser ou ter?

Fato é que a quantidade, o ego, o volume e vaidade,

Assassinam a beleza,

A essência,

Bem maior?

Em concordância,

Diz-se,

Qualidade.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 08/03/2024
Reeditado em 08/03/2024
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