Bílis Negra
O seu oscular silente,
Verte no meu cenho palor,
Em um disforme e atro torpor.
Mortalha do meu fenecer dolente,
Véu que abarca o ser,
Em um lúrido pesar a intumescer.
Tetro sentimento no íntimo a varrer...
E minh’ alma a esmaecer.
Em X de fevereiro de MMXX. E. V.
Dies lunae.
Marvyn Castilho.