Maria Padilha

Em um sepulcrário tetérrimo,

A meia-noite no lúrido cruzeiro,

Uma maviosa silhueta vertia enleio.

Mirífico estofo carnal no cemitério ermo,

Indeléveis olhos verdes, sem pejo,

Madeixas em lúbrico lampejo.

Sobejo fulgor, em seu sorrir e gargalhar.

Inefável beleza ingente, pela necrópole a flanar.

Em X de novembro de MMXIX. E. V.

0h.

Dies solis.

Marvyn Castilho
Enviado por Marvyn Castilho em 08/03/2024
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