O LENÇOL ASSUSTADOR.

(Hull de La Fuente)
 


Lençol branco não me assuste,
sou criança comportada
E tu és um grande embuste
És só uma roupa lavada.

Lençol bobo, esburacado
Que no varal está secando

Com os olhos esbugalhados
Os anjos estão te olhando.
 
Com Papai do céu falei
Que você me incomodava
Ele riu e eu me acalmei,
Pois Deus disse que me amava.
 
Lençol, amanhã cedinho,
Quando eu me levantar
Tu vai estar guardadinho
Mamãe vai te remendar.





 
PENSEI QUE ERA UM FANTASMA!
 
O lençol que se movia
De lá pr’a cá, me assustou
Pois, de longe, parecia
Que d’outro mundo chegou!
 
Tinha buracos na frente
Como dois olhos me olhando
Eu dei no pé, minha gente!
Não fiquei observando!
 
Pensei que era um Fantasma
Que veio p’ra me pegar
Alguma coisa que plasma
Vinda de outro lugar!
 
Depois, mamãe, com carinho
Disse p’ra não me assustar:
-São apenas buraquinhos
No lençol – vou remendar!

 

****
 
A interação divertida da querida Taciana alegrou-me. Saiba querida que o meu pai também gostava de brincar desta forma.



 BRINCADEIRAS DO MEU PAI

 
Tinha um lençol lá em casa
que vez por outra aparecia
ele se aproveitava
quando as amigas comigo dormiam
 
fazendo UUUUHHHHH ele entrava
acordando todas nós
pelo susto ele esperava
nos escondíamos nos lençóis
 
pelo tom da sua risada
descobríamos com alívio
era meu pai que se fantasiava
aterrorizando de alma vestido (rsrs).
 
Verídico! Meu pai adorava fazer isso, mas não tínhamos mais medo.
Adoro vocês.
Beijão.
 
Taciana Valença

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Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 17/09/2009
Reeditado em 17/09/2009
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