O pequeno olhar

O meu riso, ah! O meu riso...
Teve tanto do verde pra ver...
Foi num tempo de magia,
onde tudo parecia, maior do que era...

Não tinha dimensão do amor,
o que era possível legar a posteridade,
e o que meus pequenos olhos viam,
eram dádivas e mereciam,
viver, viver, além da humana maldade!

As matas eram de fato pequenas,
a minha inocência infantil,
que via tudo gigante,
não sentia a fome febril,
de uma devastação ignorante!

O meu riso, Ah! Meu riso de criança...
que apenas via o céu azul,
sem a fina camada de ozônio,
um azul com um singelo binômio,
alegria e felicidade!

Cresci com toda a humanidade,
sou herdeiro do que não fiz,
continuo um aprendiz,
meu riso, sem siso, me faz feliz!

xxeasxx

Texto editado

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 26/03/2010
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T2160061
Classificação de conteúdo: seguro
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