Harmonia entre as diferenças

Em minha casa eu tinha um gatinho, chamado mimí e um cachorrinho

que se chamava lulú. Ambos viviam felizes e em em paz no quintal dividindo o espaço e até a cama, isso mesmo, tendo crescidos juntos, sempre se deram muito bem. Sem que eu suspeitasse de nada, embora me surprendesse tamanha amizade entre os dois, algo extranho chamou-me a atenção, notei que havia algo mais que amizade entre ambos. Passei a observá-los com outro olhos, foi quando numa dessas noites de inquietude que nos pega e nos tira o sono, resolví dar uma voltinha pelo quintal, era madrugada e estava escuro ainda, acendí a luz do pequeno canil e fiquei pasmo com o que meus olhos viram. Entre os dois havia algo extranho, aproximei-me e mal pude acreditar no qu via, um rato dormia no meio dos dois bichinhos. Eles, mimi e lulú, o estavam acariciando e lambendo sua pele

que estava úmida de suas babas, de papais babãos.

Uma família diferente onde a aceitação era perfeitamente normal, uma lição a nós humanos.