Aquele Esperto, Senhor Gavião,
Andava Cansado, Já Meio Velhão,
Da Visão, Não Estava Mais Tão Bom!!!
 
Devido A Fome, Sentia Agonia,
Pobre Ser, Ficou Em Euforia, No Tal Dia,
Que Uma Angolinha Avistou, Pra Sua Alegria!!!

 
Ele Deu Uma Boa Afiada Nas Belas Garras,
Feliz, Aprumou Bem As Caídas e Surradas Asas,
Ainda Meio Tonto, De Fome, Partiu, Num Zás!!!
 

A Pequenininha, Que Não Era Bobinha,
Percebeu De Longe A Intenção Da Figurinha,
Não Fugiu, Ora Vejam Que Doidinha, Ficou Paradinha!!!

 
Quando Da Rajadinha, O Tal Se Aproximou;
Um Estridente Grito, De Pronto A Moça Soltou:
__Senhor Gavião, Será Que O Senhor De Vez Pirou???
 
Vai Tu Comer-Me??? Logo Eu, Uma Zebra Anã,
Daqui Apouco Rapaz Louco, Irá Querer Comer Maçã,
Onde Já Se Viu!!! Bem Eu Essa Sua Amiga e Eterna Fã;

 
Ali Parado, O Coitado Faminto e Desmemoriado,
Um Tanto Atordoado, Sem Graça e Envergonhado,
Sem Olhar Para Os Lados, Desculpava-Se Por Ter Errado!!!
 
A Mesma Com Olhar Taxativo e Imponente,
O Perdoou e Saiu e Balbuciando Toda Contente,
__Maluco, Esse Ser Só Pode Estar Mesmo Doente!!!

 
Moral Da Estória:

Para Tudo Na Vida Tem Hora,
Se For Preciso Agir; Que Seja Sem Demora!!!

 
                                Pequena Poetisa-Vana Fraga