Uma história diferente de Pinóquio e os Três Porquinhos

texto de Lucas Vinícius

NOTA: Esta é apenas uma história adaptada, mas dum modo diferente da história do pinóquio. Sempre gostei de escrever e principalmente mudar as Grandes História Infantis e Juvenis.

Lá numa casinha toda velha e pobre. Era suja, toda caída de tão velha, numa situação mais que precária. Mas foi feita com muito carinho e amor, pelo senhor Jeacó. Um velhinho quase cientista, que gostava de ler, criar, Inventar. Inventar era seu passatempo preferido, já que ele passava quase todo tempo inventando. Eram obras de arte lindíssimas: quadros ele pintava, fazia esculturas, vasos de cerâmica. Num tempo em que quase tudo isso não era valorizado, não significava quase nada.

Mas passando por um bambuzal, sr. Jeacó avista um monte de madeira velha, mas que com um jeitinho elas ficam brilhando. Não se sabe o porquê, mas naquele momento sr. Jeacó sente uma imensa vontade de pegar aquelas madeiras e levá-las ao seu laboratório. Lá ele poliu-as, limpou-as e fez com que as mesmas ficassem lindas e brilhantes.

Corta aqui, dá uma ajeitadinha ali... Pronto! Em pouco tempo, vê-se em cima da mesa do laboratório, um boneco grande, todo de madeira, com juntas quadradas e com um nariz de pau. Passa-se um tempo, e sr. Jeacó percebe que o menino adquiriu vida própria. Criado em sua fazendinha velha, o menino sabia apenas falar, ler um pouco e escrever. Com 8 anos, Pinóquio quebra uma obra de Jeacó, um vaso de cerâmica todo trabalhado. Com medo do assim chamado de “avô”, xingá-lo, o menino mente, dizendo que não sabe por que o vaso caiu e quebrou. Mas no mesmo instante, vê que seu nariz cresce um pouco e se assusta. O avô, já sabe que ele mentiu e exige a verdade.

Depois de um tempo, Pinóquio vai até a biblioteca do avô para ler uns livros. Lá ele folheia vários, mas até que encontra um que se familiariza; Os três porquinhos. O menino percebe que o livro é um pouco grande. Lendo o livro, ele sem querer se desequilibra e cai dentro do livro. Num efeito “vapt-vupt”, o menino cai dentro dum mundo até então conhecido pelas ilustrações. Ele sem entender nada, olha pra todo lado e vê uma casinha de tijolos, toda benfeita. Caminha e bate à porta, quando sai um porquinho, acompanhado de dois irmãos. Ele deixa o bonequinho, até então, desconhecido, todo de madeira, com um narizão grande. Lá ele conta a história, e os porquinhos se comovem, mas contam a deles também. Contam que o lobo-mau vem para tentar assoprar a casa. E olha que o lobo vem mesmo. Assopra, assopra... Nada! A casa sólida nem tchum pra cair. Aí o lobo tenta mandar uma conversa fiada de que é pra eles se encontrarem num pé de macieira. Nesta história é diferente, Pinóquio, que já leu o livro alerta os porquinhos de que é uma armadilha. Os porquinhos recusam a proposta do lobo, então o mesmo tem a ideia de subir na chaminé. Vitorioso, ele vai dizendo antes de entrar:

- Ha! Ha! Agora aqueles porquinhos não me escapam. Eu percebi que tem um narigudo com eles. Vou comer os quatro! - E ri.

Ele entra, mas sem sucesso. Se queima todo e sai voando da casa, enquanto os porquinhos riem. Agradecem o Pinóquio por ajudarem a espantar o lobo, mas Pinóqui logo avisa que isso já tava na história, mesmo sem ele, os porquinhos se livrariam do lobo-mau.

Gostando da aventura que passou, Pinóqui resolve folhear vários livros e entrar em mais eras de contos de Fadas e Bruxas Malvadas. E assim, ele mentiu e mentiu mais e viveu Feliz e Narigudo para sempre.

NOTA: Inventei esta história também para uma prova de português. A professora gostou, e vocês? O que acharam?